Estágio supervisionado II Enfermagem Tema: Territorialização

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Estágio supervisionado II Enfermagem Tema: Territorialização

Sumário
1. INTRODUÇÃO – TERRITORIALIZAÇÃO…………………………………………………………………………………………..3
1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II ………………………………………………………………. 5
2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO ……………………………………………………………………………..7
2.1 Atividades…………………………………………………………………………………………………………………………….. 7
3. REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………………………………………………………..9
1. INTRODUÇÃO – TERRITORIALIZAÇÃO
Para entendermos o que é a territorialização, é importante que primeiramente seja
compreendido o conceito de território e das áreas de risco.
A concepção mais comum de território é a de um espaço geográfico delimitado por divisões
administrativas, que hoje dão origem a bairros, cidades, estados e países. A palavra território vem do
latim territorium, que significa terra que pertence a alguém. Qualquer espaço definido e delimitado
por e a partir de relações de poder se caracteriza como território (COLUSSI; PEREIRA, 2016).
Cada território tem as suas particularidades, que configuram diferentes perfis demográficos,
epidemiológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos, os quais se encontram em constante
transformação. Assim, a atuação das equipes de saúde sobre esse território tem de considerar esses
perfis. Os profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica devem se apropriar dessas
características, precisam dialogar com os atores, para que tenham poder de atuação sobre a realidade
onde atuam e à qual também pertencem (COLUSSI; PEREIRA, 2016).
Já os riscos são inerentes à condição humana, ou seja, fazem parte da nossa vida. Estão por toda
parte, em todo lugar, porém distribuídos de maneira heterogênea no território. As áreas que
concentram determinados riscos são denominadas áreas de risco (COLUSSI; PEREIRA, 2016).
As áreas de risco, portanto, são partes de um determinado território que, por suas características,
apresentam mais chances de que algo indesejado aconteça.
A definição da área de risco pode variar conforme o que seja esse algo indesejado. Para a Defesa
Civil, por exemplo, tratam-se de locais com maior risco de enchentes ou desmoronamentos. Na
Estratégia de Saúde da Família (ESF), consideramos como de risco as áreas em que os moradores, de
maneira geral, têm seus níveis de saúde inferiores aos do restante da população do território,
apresentam mais chances de adoecer ou, ainda, quando têm a mesma doença que pessoas de outro
local, desenvolvem-na em maior gravidade ou com maiores complicações. Alguns exemplos de
condições que definem uma área como sendo de risco são:
• Acesso precário a bens e serviços (tratamento da água, tratamento de esgoto, coleta de lixo
etc.).
• Poluição.
• Violência.
• Consumo de drogas.
• Desemprego.
• Analfabetismo.
A presença de um maior número dessas características corresponde a maior risco para a
população.
A territorialização em saúde é denominada como o processo de reconhecimento do território.
Pode ser visto como uma prática, um modo de fazer, uma técnica que possibilita o reconhecimento do
ambiente, das condições de vida e da situação de saúde da população de determinado território, assim
como o acesso dessa população a ações e serviços de saúde, viabilizando o desenvolvimento de
práticas de saúde voltadas à realidade cotidiana das pessoas (COLUSSI; PEREIRA, 2016).
O processo de territorialização será capaz de induzir as transformações desejadas quando
concebido e praticado de maneira ampla:
• Um processo de habitar e vivenciar um território.
• Uma técnica e um método de obtenção e análise de informações sobre as condições de
vida e saúde de populações.
• Um instrumento para se entender os contextos de uso do território em todos os níveis
das atividades humanas (econômicos, sociais, culturais, políticos etc.)
• “Um caminho metodológico de aproximação e análise sucessivas da realidade para a
produção social da saúde” (GODIM, 2011, p.199)
Cabe destacar que o processo de territorialização ocorre simultaneamente as demais
atividades das equipes, ou seja, deve ser incorporado na sua rotina. Pense que, ao sair no território
para realizar uma visita domiciliar, por exemplo, você já pode coletar e registrar informações a partir
da sua observação durante o trajeto.
Para a realização dessa atividade, considere a situação hipotética a seguir:
1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II
A Unidade Saúde da Família (USF) Cambé II está localizada no município de Cambé-RS. Sua
população adscrita é de 3.800 habitantes. A estimativa de renda familiar da comunidade corresponde
a aproximadamente 2 salários mínimos. Dos aspectos sociais relevantes, não há área de invasão na
região; 502 famílias são cadastradas nos programas sociais. Todas as moradias são de tijolos e possuem
energia elétrica nos domicílios, com coleta urbana para o lixo, abastecimento de água feito pela rede
pública e possui rede de esgoto. Dentre as condições crônicas de saúde mais frequentes da população
de abrangência da USF, destacam-se: 391 pessoas (10,3%) hipertensas, 91 pessoas (2,7%) diabéticos,
64 pessoas (1,7%) com sofrimento mental, 34 pessoas (0,9%) asmáticas, 34 pessoas (0,9%) envolvidas
com problemas de alcoolismo e 26 pessoas (0,7%) acamados ou classificados como idosos frágeis. No
entanto, apenas uma pequena parte da agenda da equipe é destinada a consultas referentes às ações
planejadas de uma demanda estruturada e baseada nos programas de puericultura, pré-natal, saúde
mental, hipertensos e diabéticos, e as visitas domiciliares. As condições agudas são o foco das
atividades da Unidade, e a agenda é reservada, na sua grande maioria, ao atendimento de demanda
espontânea que visa a “medicalização dos problemas” e a solicitação de exames. A equipe trabalha,
portanto, com uma demanda espontânea sobrecarregada que visa atender a uma população ainda
fortemente influenciada pela cultura curativa em saúde.
Você, foi nomeado para assumir as atividades como enfermeiro(a) coordenador(a) nessa Unidade
Saúde da Família e tem um grande desafio pela frente. Vamos lá?! Agora é com você!
2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO
2.1 Atividades
A partir dos dados apresentados na situação hipotética, realize as atividades a seguir:
1. Qual a importância da territorialização para o trabalho das equipes da APS? Justifique.
2. Diante da situação hipotética, com relação a Unidade Saúde da Família- Cambé II, elabore no
mapa abaixo a distribuição das microáreas e identifique a área de abrangência e área de
influência dessa unidade. Identifique quantos Agentes Comunitários de Saúde serão
necessários para atender essa população. (Relembrando que a área de abrangência da USF é
de 3.800 habitantes, cada microárea é composta por 750 habitantes e cada quadra contém 20
casas, com 5 habitantes em cada uma).
3. Agora, você, enfermeiro (a) da USF, após elaborar o mapeamento das microáreas e da área de
abrangência, deverá organizar como será realizado o processo de territorialização baseado nas
3 fases: preparatória ou de planejamento, coleta de dados/informações e de análise dos
dados.
4. De acordo com o mapa abaixo, quais locais estratégicos poderiam ser realizados ações em
saúde para a comunidade? Descreva essas ações em saúde.
3. REFERÊNCIAS
COLUSSI, C. F.; PEREIRA, K. G. Territorialização como instrumento do planejamento local na Atenção
Básica [Recurso eletrônico]. – Florianópolis: UFSC, 2016. Disponível em:
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13957/1/TERRITORIALIZACAO_LIVRO.pdf Acesso em:
12/08/20.
GONDIM, Grácia Maria de Miranda. Territórios da Atenção Básica: múltiplos, singulares ou
inexistentes? 2011. 256 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública). Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio
Arouca, Fiocruz. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: bvssp.
icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/get.php?id=2371. Acesso em: 12/08/20.

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