Projeto Integrado Terapias Integrativas e Complementares
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Projeto Integrado Terapias Integrativas e Complementares
Descubra a revolução em saúde e bem-estar com o Projeto Integrado Síntese de Terapias Integrativas e Complementares, é uma iniciativa das renomadas Faculdades Anhanguera e UNOPAR. Este projeto inovador combina o tema A importância dos conhecimentos básicos e sua inter-relação: considerações para o futuro profissional, com o conhecimento científico mais avançado com abordagens terapêuticas holísticas para promover uma visão abrangente da saúde. Ao integrar práticas como acupuntura, meditação, yoga e fitoterapia, os alunos são imersos em um ambiente de aprendizado único, onde teoria e prática se unem para criar profissionais capacitados a oferecer cuidados de saúde de alta qualidade.
A importância dos conhecimentos básicos e sua inter-relação: considerações para o futuro profissional
O Projeto Integrador de Terapias Integrativas e Complementares é um método de ensino-aprendizagem que visa atingir diversos objetivos essenciais para a formação dos alunos. Utilizando as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como guia, o projeto busca estimular os alunos a planejarem atividades inovadoras, incorporando os conhecimentos da área da linguagem de forma estratégica.
Veja o Manual do Projeto Integrado Terapias Integrativas e Complementares
A proposta do Projeto Integrador terá como tema norteador: A importância dos conhecimentos básicos e sua inter-relação: considerações para o futuro profissional.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste projeto você desenvolverá a atitude de investigação e prática, sistematizando julgamentos baseados em critérios e padrões qualitativos e quantitativos relacionados a uma situação geradora de aprendizagem (SGA) e embasados em conhecimentos construídos em cada disciplina. Para isso, convidamos você a refletir sobre questões que envolvem os conteúdos do semestre buscando o conhecimento teórico e as ferramentas necessárias para que, com visão crítica das situações apresentadas, encontre o caminho certo a percorrer.
“As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são abordagens terapêuticas que têm como objetivo prevenir agravos à saúde, a promoção e recuperação da saúde, enfatizando a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade”. Estas práticas foram institucionalizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) através da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e oferece, de forma integral e gratuita, diversos procedimentos de PICS à população.
Projeto Integrado Terapias Integrativas e Complementares Essas condutas terapêuticas desempenham um papel abrangente no SUS e estão incorporadas em
todos os níveis da Rede de Atenção à Saúde, porém com foco especial na Atenção Primária, já que esta é a porta de entrada para o serviço e onde tem grande potencial de atuação. Uma das ideias centrais dessa abordagem é a visão ampliada do processo saúde e doença, assim como a promoção do cuidado integral do ser humano, com atenção especial para o autocuidado. As indicações às práticas se baseiam no indivíduo como um todo, levando em conta seus aspectos físicos, emocionais, mentais e sociais. O Brasil é referência mundial na área de práticas integrativas e complementares na atenção básica.
Esta modalidade investe em prevenção e promoção à saúde com o objetivo de evitar que as pessoas fiquem doentes. Além disso, quando necessário, as PICS também podem ser usadas para aliviar sintomas e tratar pessoas que já estão com algum tipo de enfermidade. (Fonte: Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/p/pics. Acesso em 22/11/2023).
A utilização das práticas integrativas no Sistema Único de Saúde (SUS) vem crescendo a cada ano, como complemento em tratamentos convencionais de saúde. Nas atividades coletivas o crescimento foi de 46%, passando de 216 mil para 315 mil, entre 2017 e 2018. Por isso, o Ministério da Saúde, a partir da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, passou a ofertar um rol de 29 práticas integrativas. São atividades que podem ser feitas individual ou coletivamente.
A quantidade de procedimentos relacionados a essas práticas, como uma sessão individual de auriculoterapia ou uma sessão de atividade coletiva, registrada nos sistemas do SUS entre 2017 e 2018, mais que dobrou, passando de 157 mil para 355 mil, aumento de mais de 126%. O reflexo desse aumento também pode ser visto no quantitativo de participantes nessas atividades, que cresceu 36%, de 4,9 milhões de participantes para 6,67 milhões no período (Fonte: Conselho Nacional de Saúde. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/206-cresce-46-procura-por-praticas integrativascomplementares-no-sus. Acesso em 22/11/2023). Esta forma sublime de atenção à saúde não faz tanto sucesso à toa. No setor público significa, claro, melhor qualidade de vida para a população em geral, mas também economia nos gastos com a saúde. Mas, falando em economia, não podemos deixar de lado o setor privado, que aponta grande expansão na área. Veja alguns dados:
“As mudanças em nosso estilo de vida provocadas pela pandemia aceleraram uma tendência que já vinha em crescimento nos últimos anos: a busca por bem-estar e pelo gerenciamento do estresse do dia a dia. Como parte desse movimento, os spas, antes conhecidos como locais para facilitar a perda de peso ou direcionados a cuidados com a estética, se tornaram um estilo de serviço – e se tornaram parte importante da operação dos meios de hospedagem. O segmento já faturava US$ 106 bilhões em 2019, segundo o PROJETO INTEGRADOFortune Business Insights, e a expectativa é que esse número alcance US$ 133 bilhões em 2027” (Fonte:Harus. Disponível em: https://harus.ind.br/busca-por-bem-estar-e-reducao-do-estresse-eleva-procura-porservicos-de-spa-durante-a-pandemia/. Acesso em 22/11/2023.).
“O mercado da saúde está em pleno crescimento. A tecnologia tem se aprimorado e se tornado mais disponível, desta forma, organizações tem sido estimuladas por empreendedores a focar nas áreas de serviços da saúde e afins, visando a grandiosidade desse mercado em ascensão. Nesse contexto surge e amplia cada vez mais a competitividade de empresas no ramo da saúde, reforçando o valor do empreendedor nos serviços dessa abrangência e o estudo dessa questão. Há uma verdadeira alteração nos
tempos atuais quando se fala em saúde, os próprios profissionais têm se interessado em empreender e por em prática meios de facilitar a sua vida e dos pacientes-clientes em questão. Pode-se antever o que será necessário tanto para os cuidados presentes quanto os que possivelmente serão posteriormente. Outro ponto importante é a melhoria de modelos de abordagens, diagnósticos, tratamentos, acompanhamento, superando modelos anteriores. Deixa-se de lado a hierarquização de uma equipe para alcançar mais eficiência e observar formas de pensar e agir diferentes e complementares” (Fonte: Castro, A. R. et al. O
crescimento do empreendedorismo em saúde. Revista Amor Mundi. V. 4, n. 8, p. 121-127, 2023.
Disponívem em: https://journal.editorametrics.com.br/index.php/amormundi/article/view/324/257.
Acesso em 22/11/2023).
“O trabalho mostra a importância do setor saúde para os PIBs nacionais, os elementos que caracterizam a economia da saúde e os modelos cognitivos usados para definir demanda e oferta do bem saúde. O resultado mostra oportunidades em diferentes áreas inovadoras como serviços de assistência à saúde; diagnóstico e terapêutico ;financiamento e pagamento; bem-estar e plataformas e suporte” (Fonte: AVENI, A. Empreendedorismo e inovação na saúde: uma análise das oportunidades. Revista Coleta Científica. V. 4, n. 8, p. 67-81, 2020. Disponível em: https://portalcoleta.com.br/index.php/rcc/article/view/35/30. Acesso em 22/11/2023).
“Empreender na economia da saúde será um negócio altamente lucrativo e crescente, que se pode comparar com as atividades financeiras e de desenvolvimento de tecnologia, como ciência de dados ou inteligência artificial” (Fonte: Aveni, A.; Marais, R. S. G. A. Os novos empreendimentos na economia da saúde no Brasil. Revista Processus de Políticas Públicas e Desenvolvimento Social. V. 3, n. 6, p. 80-97, 2021. Disponível em: https://periodicos.processus.com.br/index.php/ppds/article/view/454/527. Acesso em 22/11/2023).
Projeto Integrado Terapias Integrativas e Complementares Outras publicações mostram que os gastos dos consumidores com salões de beleza, massagem e
spa cresceram 47,2% em 2021 na comparação com 2020. E este setor, valendo do padrão do consumidor por busca de bem-estar, vem sendo explorado para atrair mais clientes. A valorização de aspectos relacionados à saúde promove aumento da demanda por produtos e serviços orientados a uma vida saudável e melhoria da qualidade de vida. Há uma parcela crescente da população disposta a investir grande parte do seu tempo e de seus recursos para viver mais e melhor. O ramo chamado de turismo de saúde e bem-estar está em ascensão, pois vem buscando melhorar a saúde e o equilíbrio entre corpo, mente e espírito, por meios de tratamentos corporais de prevenção e cura, sendo procurado pelo público para melhorar a qualidade de vida. Além da crescente valorização dos cuidados com a saúde e busca por mais qualidade de vida e longevidade, observamos um grande aumento de pessoas que estão se tornando cada vez mais conscientes
em relação às suas responsabilidades sociais e ambientes.
Essa preocupação por sua vez tem levado a um aumento expressivo de pessoas que buscam por produtos e serviços que agregam aos seus valores este mesmo modo de pensar, e agir! As mudanças climáticas, a pandemia, nossas relações interpessoais e escolhas para os momentos de lazer têm reforçado a preocupação maior com os efeitos ambientais e sociais. Dessa forma, além da conscientização sobre a saúde, as pessoas estão mais dispostas a investir em
serviços, incluindospas, que valorizam o contato com a natureza e sua presenvação, ou seja, com uma atuação mais sustentável, em todas as etapas e elementos da experiência.
Agora é com você!
Etapa 1
Empresas no setor da saúde, sejam elas hospitais, clínicas ou spas de bem-estar, enfrentam o desafio constante de inovar e se diferenciar em um mercado altamente competitivo. Uma estratégia promissora para estas empresas é a adoção de Práticas Integrativas e Complementares (PICs), como acupuntura, meditação, yoga e fitoterapia. Este movimento não apenas abre caminho para o desenvolvimento de negócios, mas também promove o bem-estar holístico dos pacientes.
Para explorar como as empresas de saúde podem efetivamente integrar as PICs em seus serviços, considerando a inovação e o empreendedorismo, é preciso considerar alguns aspectos como: – Como as empresas podem analisar o mercado e identificar as necessidades e oportunidades? PROJETO INTEGRADO- De que forma a inclusão das PICs pode representar uma inovação nos serviços existentes dessas
empresas? Vamos responder estas questões?
Referencias:
CASAS, Alexandre Luzzi L. Administração de Marketing. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2019. 774, p.
COBRA, Marcos; URDAN, André T. Marketing Básico. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2017. 337 p.
KOTLER, Philip. Marketing Para O Século XXI. Rio de Janeiro: Alta Books, 2021. 245, p.
MALIK, Ana M. Gestão para competitividade na saúde. Barueri [SP]: Manole, 2022.
Etapa 2
Vimos a crescente expansão do mercado relacionado à saúde, gerando uma importante fatia do PIB nacional. Entretanto, esse crescimento traz inúmeros desafios, entre eles, é possível destacar os do âmbito social, ambiental e até de governança. Pensando nesse cenário, a implantação do ESG pode trazer diversos benefícios para as empresas que adotam essa prática.
Agora, você deverá avançar na discussão dessa importante e atual temática, visando auxiliar, propor melhorias ou mitigar ações em empresa e corporações da área da saúde, unidades de saúde particulares e públicas, entre outros. E para isso análise e discorra sobre os tópicos abordados abaixo:
1. Defina o que é o ESG e sua importância para o segmento empresarial e de gestão da área da saúde?
2. Crie um plano de ação para cada pilar do ESG (governança, social e o ambiental) em algum seguimento da área da saúde (clínicas, hospital, entre outros).
3. Destaque quais as vantagens da implantação do ESG para empresas da área da saúde?
Referências para a atividade:
PEREIRA, Adriana C; DA SILVA, Gibson Z; EHRHARDT, Maria E. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. Editora Saraiva, São Paulo. 2011.
SOLER, Fabrício; PALERMO, Caroline. ESG (ambiental, social e governança): da teoria à prática. São Paulo: Expressa, 2023.
Projeto Integrado Terapias Integrativas e Complementares Etapa 3
Sabemos que os spas proporcionam momentos de leveza e relaxamento, culminando no alívio das tensões diárias e do estresse. Cada vez mais as pessoas vem procurando por práticas antes consideradas “luxo” ou desnecessárias e reconhecendo o grande valor de tais técnicas para melhora da qualidade de vida e bem-estar.
Porém, para que estas práticas sejam eficazes, alguns cuidados com a relação terapeuta-paciente e com o anbiente devem ser tomados. Neste contexto surgem os valores da bioética e biossegurança no ambiente de trabalho, mais especificamente dentro do spa. A crescente procura por estes estabelecimentos têm tornado o público cada vez mais exigente na busca por serviços de grande qualidade. Neste contexto, não só as práticas em si, mas a higienização saiu dos bastidores dos spas. Essas operações ou protocolos antes escondidos dos seus frequentadores, principalmente após a pandemia, se tornou ponto importante no dia a dia de atendiementos. Como o profissional das Terapias Integrativas pode ofertar o serviço com ética respeitando os princípios da biossegurança e se posicionar no mercado de maneira competitiva?
Referências para a atividade:
BITTENCOURT, W. J. M. Práticas integrativas e complementares em saúde [recurso eletrônico] / Marcella Gabrielle Mendes Machado… [et al.; revisão técnica. Porto Alegre: SAGAH, 2021. SILVA, . V. da. . ed. São Paulo: Iátria, .
HIRATA, Mario Hiroyuki. Manual de biossegurança. 3. ed. atual. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2017.
Etapa 4
Apesar de as PICs serem, na sua maioria, muito seguras, eficazes e de baixo custo, estamos falando de saúde, portanto deve haver seriedade, responsabilidade e conhecimento técnico e científico a fim de proporcionar bons resultados prezando pela segurança dos pacientes. Corroborando estas informações, são descritos como benefícios do uso das PICs a redução da medicalização, empoderamento e responsabilização dos usuários, redução da frequência de transtornos mentais comuns, baixo custo, possibilidade de minimizar efeitos colaterais na promoção de saúde e PROJETO INTEGRADOpromoção do autocuidado (MACHADO et al, 2021). Ainda, os autores afirmam que os principais problemas
tratados são transtornos mentais, relações sociais, psicossomáticos, insônia e doenças crônicas.
Tais doenças crônicas, associadas às doenças degenerativas, surgiram como a principal causa de morbidade e mortalidade no mundo todo, provocando mudanças no paradigma de saúde pública sob o qual a atenção primária e a prevenção e promoção da saúde são vistos como prioridades (HABIMORAD et al, 2020). Complementando, os autores afirmam que as PICs priorizam a terapia sobre o diagnóstico e são
sustentadas por teorias que focam os determinantes ambientais e comportamentais da saúde, tornando-se
estratégias interessantes para enfrentar os novos desafios da saúde.
Referências:
HABIMORAD, P.H.L. et al. Implementação da Política Nacional de Práticas Complementares e Integrativas do Brasil: pontos fortes e fracos. Ciênc. saúde coletiva, 25 (2), 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/5GhvcX3KrXxFS5LqsFhpbVP/?lang=en. Acesso em 22/11/2023.
MACHADO, M.G.M. et al. Práticas integrativas e complementares em saúde. Porto Alegre: SAGAH, 2021.
As PICS destacam-se por reconhecerem a conexão intrínseca entre os diferentes aspectos do ser humano, buscando harmonia e equilíbrio. Elas são um testemunho da riqueza de métodos que podem coexistir para promover o bem-estar. Por outro lado, a psicologia aplicada à saúde vai além do tratamento de distúrbios mentais, concentrando-se na compreensão e no tratamento das complexas interações entre o estado psicológico e a saúde física. A união dessas abordagens proporciona uma visão abrangente e integrada da saúde.
Contudo, explane de que forma a Política Nacional de Práticas integrativas e Complementares (PNPIC) pode auxiliar os portadores de doenças crônicas.
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